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Em benefício da classe Policial do Brasil


matéria jornalística

Como forma de cumprir meu compromisso como advogado, resolvi escrever essa matéria jornalística para que tenha, por meio da força do Espírito Santo, um meio de iniciar um movimento em benefício da Classe Policial e na defesa da Ordem Pública.
Pois bem. Após ver pela televisão um Policial sendo executado terrivelmente (I. A. D. S., com apenas 38 anos de idade), não poderia me calar e, como advogado posso, através das letras aqui escritas tentar mostrar e defender um ponto de vista que entendo correto, pois, acredito que a Ordem Pública está desestabilizada.
O que seria então ordem pública? Em palavras simples: é o respeito aos direitos básicos de uma sociedade, na qual autoridades exercem as suas atribuições e os cidadãos a respeitam e a acatam.
Infelizmente, tenho que admitir o fato de que hoje estamos perdendo àquilo que conseguimos com tanta luta de nossos antepassados, ou seja, o respeito à dignidade das pessoas.
Vejo que chegou o momento de pensarmos sobre o fato de o porquê Policiais não terem salários dignos e respeitosos? Como também a situação de não existir equipamentos de última geração para eles trabalharem?
Por isso, fico me perguntando: - qual a razão de não se pagar bem um Policial? Porque permitir que o criminoso possa contribuir para formar quadrilhas, de modo a nos coagir e nos tirar a liberdade de ir e vir? Até quando veremos essa situação de fato? Qual será o nosso futuro? Teremos oportunidade de reverter esse estado calamitoso?
Com Fé em Deus acredito que sim.
Todavia, temos que lutar, entendendo que existem princípios na vida que devem ser aplicados em nosso cotidiano, um deles é: amar o pecador, contudo, odiar o pecado.
Ora, não devemos confundir o crime com o criminoso. Todo delito cometido tem de ser devidamente punido na forma da lei. O delinquente tem que entender que errou, e, para voltar a conviver em sociedade, deve ele pagar com sanção às consequências de sua conduta.
Sem meias palavras: defendo a tese de que só deve sair do cárcere àqueles que estejam devidamente preparados para o convívio social. Não é só cumprir a pena, há necessidade de entender que para voltar ao convívio comunitário, o criminoso esteja preparado para ser uma pessoa do bem e não do mau.
E, para alcançar esse desiderato, a palavra está com os Poderes Legislativo e Executivo (promulgação de leis e reabilitação do preso quando cumpre a pena).
Na verdade, aquele que comete crime tem que entender o significado de “não pecar mais”. Do contrário, (opção pelo mau) deverá permanecer preso.
Sei que a tese é dura, mas, não há outro meio de se fazer entender, porquanto na vida existem consequências jurídicas e, pelo que se vê do noticiário, as pessoas estão achando que tudo pode, que não existem limites para as condutas e para os erros humanos.
Por isso, há necessidade de se colocar um basta, e esse basta, a meu ver, é a repressão ao crime valorizando os Policiais de nosso País para, profissionalmente, prevenir e reprimir o delito.
Aliás, como se poderia valorizar a Classe Policial ?
Poderíamos iniciar corrigindo erros e omissões na Constituição Federal, de modo que Policiais possam ter carreira semelhante a de Magistrados e Promotores, recebendo salários dignos para que sejam atraídos jovens vocacionados a exercer essa ilustre profissão. Permitindo ainda que possam proteger seus familiares, e que no exercício da profissão tenham a obrigação exclusiva de pensar e treinar como prevenir e reprimir crime, usando, para isso, todos os equipamentos necessários.
A bem da verdade, não é possível corrigir essa situação fática vendo Policiais tendo que fazer “bicos” (outros empregos informais) para aumentar a renda familiar. Precisamos de gente treinada e que tenham todo o amparo Estatal, de modo a exercer com retidão e segurança a profissão de Policial.

Além disso, não é preciso ir muito longe para entender que se não cuidarmos do que é nosso (Policiais), outros (criminosos) cuidarão.

E, para evitar que isso aconteça, rogo as Autoridades Constituídas desse País que tomem providências, pois, hoje, com todas as vênias, a ordem pública está desestabilizada.

PEDRO JOSÉ CARRARA NETO
OAB/SP 151.255
Advogado, Professor e Presidente da 90.ª Subseção da OAB de Casa Branca, SP gestões 2007 a 2012.

Autor: Pedro J. C. Neto

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